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"White Rabbit"


A música "White Rabbit" da banda Jefferson Airplane desempenha um papel significativo no contexto do rock proto progressivo por várias razões. Escrita por Grace Slick foi lançada em fevereiro de 1967 no álbum Surrealistic Pillow e mais tarde em single, é conhecida por suas letras altamente metafóricas e simbólicas que fazem referências ao livro "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carroll. A música explora temas de experiências psicadélicas, realidades alternativas e a busca pela verdade. Essa abordagem lírica mais complexa e poética é uma característica compartilhada com o rock progressivo, que frequentemente lida com letras introspetivas e conceptuais.

A estrutura da música é menos convencional em comparação com as canções típicas de rock da época. Possui mudanças de tempo, variações no ritmo e uma construção dramática, características que se tornaram marcantes no rock progressivo.

"White Rabbit" é carregada com influências psicadélicas, incluindo o uso de acordes e escalas modais, além de efeitos sonoros únicos. Esse aspeto experimental é um elemento-chave do rock progressivo, que frequentemente explorava novas sonoridades, instrumentação incomum e técnicas de estúdio inovadoras.

A música reflete a atitude artística e a abordagem desafiadora do status quo que caracterizou o movimento contracultura dos anos 60. Essa mentalidade de questionar e procurar novas formas de expressão também foi central e que frequentemente desafiava as convenções musicais e sociais.

A natureza única e marcante de "White Rabbit" influenciou muitos músicos e bandas. A abordagem lírica, os arranjos complexos e a sensação geral da música serviram como inspiração para músicos que estavam explorando territórios musicais mais experimentais e progressivos.

Embora "White Rabbit" não seja considerada uma música de rock progressivo propriamente dita, suas características líricas, musicais e artísticas contribuíram para moldar o terreno fértil no qual o rock progressivo iria florescer. A música é frequentemente citada como um exemplo de transição do rock psicadélico para abordagens mais elaboradas e progressivas, tornando-a uma peça significativa do que é conhecido como rock proto progressivo.

Grace Slick

vocals

Jorma Kaukonen

lead guitar

Paul Kantner

rhythm guitar

Jack Casady

bass

Spencer Dryden

drums

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