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"Acquiring the Taste”
A banda britânica Gentle Giant emergiu durante a efervescente era do rock
progressivo, destacando-se por sua abordagem eclética e inovadora no género.
Formada em 1970 pelos irmãos Derek, Ray e Phil Shulman, juntamente com Gary
Green, Kerry Minnear e Martin Smith, o grupo rapidamente se destacou por sua
habilidade técnica excecional, composições complexas e uma fusão única de
estilos musicais.
O som dos Gentle Giant era verdadeiramente
progressivo, transcendendo as fronteiras convencionais do rock. Suas
composições incorporavam uma ampla gama de influências, incluindo rock, jazz,
música clássica, folk e até mesmo elementos medievais. A complexidade de suas
estruturas musicais e arranjos incomuns estabeleceu-os como uma das bandas mais
progressistas da época.
Uma
característica distintiva dos Gentle
Giant foi a abordagem vocal polifónica, muitas vezes com harmonias vocais
intrincadas e uso de instrumentos incomuns, como o vibrafone e o violoncelo, contribuindo
para a textura musical única da banda, adicionando camadas de complexidade às
suas composições.
Ao longo de sua carreira, os Gentle Giant lançaram uma série de álbuns notáveis. "Acquiring the Taste" é o segundo álbum de estúdio lançado em julho de 1971 e desempenhou um papel significativo no contexto do rock progressivo. Este álbum é muitas vezes considerado uma obra-prima inovadora que demonstra a habilidade única da banda em explorar territórios musicais diversos e desafiar as expectativas convencionais.
Uma das características distintivas de "Acquiring the Taste" é a abordagem experimental e eclética que a banda adotou na criação do álbum. Cada faixa é uma jornada musical por si só, incorporando uma ampla gama de influências e estilos. Uma das músicas mais representativas do álbum é "Pantagruel's Nativity", uma faixa inicial que estabelece o tom para a natureza complexa e progressiva do álbum. A música apresenta mudanças abruptas de tempo, intricadas harmonias vocais e instrumentação diversificada.
Outra faixa
notável é "Wreck", que demonstra a capacidade da banda de
incorporar elementos de rock e jazz de maneira coesa. A fusão de estilos é uma
característica marcante dos Gentle Giant,
e "Wreck" é um exemplo
perfeito dessa fusão, com seus solos de guitarra dinâmicos e mudanças de ritmo
impressionantes.
O título da
faixa "Acquiring the Taste" reflete a própria abordagem da
banda em relação à música. A ideia por trás do álbum era desafiar os ouvintes a
se aventurarem em territórios musicais menos familiares e adquirirem um gosto
por sonoridades mais complexas e inovadoras. Essa atitude desafiadora e
vanguardista contribuiu para a reputação dos Gentle Giant como uma banda que estava à frente de seu tempo.
"Acquiring the Taste" é também notável por suas letras poéticas e
obscuras, que complementam a complexidade musical. A faixa "Plain Truth" é
um exemplo disso, com suas letras introspetivas e atmosfera melancólica.
Apesar de não
ter atingido altas posições nas tabelas de sucesso, "Acquiring the Taste" ganhou reconhecimento ao longo do
tempo como um álbum seminal no rock progressivo. A capacidade da banda de
empurrar os limites do género, combinada com sua execução técnica excecional,
estabeleceu este álbum como uma obra-prima que continua a ser apreciada por fãs
e críticos do progressivo.
O legado dos Gentle Giant no contexto progressivo é
inegável. Sua abordagem ousada e experimental influenciou gerações subsequentes
de músicos progressivos, deixando uma marca duradoura no cenário musical. Mesmo
décadas após sua formação, a música dos Gentle
Giant continua a ser celebrada por aqueles que valorizam a diversidade e a
audácia dentro do género progressivo.
♪
Songs
/ Tracks Listing
Side 1
1. Pantagruel's
Nativity (6:50)
2. Edge of Twilight
(3:47)
3. The House, the
Street, the Room (6:01)
4. Acquiring the
Taste (1:36)
Side 2
5. Wreck (4:36)
6. The Moon Is Down
(4:45)
7. Black Cat (3:51)
8. Plain Truth
(7:36)
Total Time 39:02
♫
6-string electric guitar (tracks 1, 3, 6), electric
guitars (tracks 5, 8), 12-string electric guitar (track 1), 12 string electric
wah-wah guitar (track 7), mandolin (track 3), bass guitar
(track 3), donkey's jawbone (track 7),
cat calls (track 7), voice on track 8
Minimoog (tracks 1–5), piano (tracks
3, 5, 6, 8), Hammond organ (tracks 1–3), Mellotron (tracks 1, 5, 6), harpsichord (tracks 2, 5, 6), electric piano (tracks 2,
6), celeste (track 3), clavichord (track 3), xylophone (tracks 2, 3), vibraphone (tracks 1, 7), tympani (track 2), cello (tracks
2, 3, 7), maracas (track 7), tambourine (track 7), lead vocals
(tracks 1, 2), vocals (tracks 3, 5, 6, 8)
alto saxophone (tracks
1, 6), clavichord (track 3), cowbell (track 3), lead vocals (tracks 3, 5, 6),
vocals (tracks 1, 2, 7, 8)
clarinet (track 2), trumpet (tracks
1, 3), alto (track 6) and tenor saxophone (tracks 1, 6), piano (track 3), claves (track 7), maracas (track 8), lead vocals (track
7), vocals (tracks 1–3, 5, 6, 8)
bass (tracks 1–3, 5–8), violin (tracks 2, 3, 5), violins
(track 7), viola (track 7), electric violin (track 8), Spanish guitar (tracks 2, 3), 12 string guitars (track 6), tambourine (track 5), skulls
(track 7), organ bass pedals (track
6), vocals (tracks 1–3, 6)
drums (tracks 1–3, 5–8), tambourine (track 1), gong
(track 2), side drum (track 2)
Guest musicians
Paul Cosh – trumpet (track 3), organ (track 3)
Tony Visconti –
descant recorders (track
5), treble recorder (tracks 3, 5), tenor recorder (track 5), bass drum (track 7), triangle (track 7)
Chris Thomas – Moog programmer (tracks 1–5)
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