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“In Den Gärten Pharaos”

A banda alemã Popol Vuh, formada em 1969, é frequentemente considerada uma das pioneiras do krautrock e do rock progressivo. Fundada por Florian Fricke, a banda teve uma carreira prolífica, explorando uma mistura única de influências musicais que incluíam música étnica, eletrónica e experimental.

O contexto do krautrock, um movimento musical alemão experimental e de vanguarda, é crucial para entender a abordagem de Popol Vuh. O krautrock procurava romper com as convenções musicais tradicionais, explorando novas fronteiras sonoras e incorporando influências diversas. "In Den Gärten Pharaos" é um testemunho da liberdade criativa que caracterizou esse movimento, desafiando as expectativas e ampliando os limites do que a música poderia alcançar.

O segundo álbum de estúdio de Popol Vuh, intitulado "In den Gärten Pharaoslançado em 1971, é uma obra-prima que exemplifica a abordagem vanguardista e inovadora da banda. O título, traduzido como "Nos Jardins dos Faraós", reflete a atmosfera mística e exótica que permeia o álbum.

"In Den Gärten Pharaos" é notável por sua fusão de elementos tradicionais e contemporâneos. A música do álbum é profundamente enraizada em influências étnicas, incorporando instrumentação como flautas, percussão tribal e instrumentos de corda exóticos. Essa abordagem não convencional confere ao álbum uma sonoridade única, distinta do padrão do rock progressivo da época.

O álbum apresenta apenas duas faixas, "In Den Gärten Pharaos" e "Vuh" que encapsulam as características distintivas do krautrock e do rock progressivo.

A faixa-título que abre o álbum é uma jornada épica que encapsula muitos dos elementos característicos do krautrock. Com uma introdução etérea e progressão lenta, a música incorpora percussões tribais, flautas e sintetizadores, criando uma paisagem sonora expansiva. A repetição de padrões rítmicos e a atmosfera hipnótica são típicas do krautrock, proporcionando uma experiência auditiva envolvente.

"Vuh" destaca a influência da música étnica e tradicional, com instrumentação que evoca uma sensação de ritual. A combinação de tambores tribais, vocais etéreos e elementos eletrónicos destaca a abordagem eclética do Popol Vuh característica do krautrock.

A receção crítica inicial pode não ter sido ampla, mas ao longo do tempo, o álbum ganhou reconhecimento como uma obra-prima do krautrock e do rock progressivo. Sua influência pode ser sentida em várias gerações de músicos experimentais, solidificando o legado duradouro do Popol Vuh e seu papel vital na evolução da música vanguardista. "In Den Gärten Pharaos" continua a ser uma experiência auditiva fascinante que transcende as fronteiras do tempo e do espaço.

Songs / Tracks Listing

Side 1

1.”In den Gärten Pharaos” (17:37)

Side 2

2.”Vuh” (19:48)

Total Time: 37:25

Bonus tracks on 2004 remaster

3. Kha-White Structures 1 (10:14)

4. Kha-White Structures 2 (10:09)

Florian Fricke

Moog synthesizerFender Rhodes, medieval cathedral organ

Holger Trülzsch

African and Turkish percussion

Frank Fiedler

Moog-Synthesizer-mixdown

Bettina Fricke (von Waldthausen)

cymbals, co-producer


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