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“Santana III”

Embora a banda Santana seja mais conhecida por suas contribuições ao rock latino e ao jazz fusion, sua relação com o rock progressivo é mais tangencial do que direta. Carlos Santana e sua banda, formada em São Francisco em 1966, ganharam destaque nos anos 1970 por sua abordagem única ao fundir ritmos afro-cubanos, salsa, rock, jazz e blues em um estilo distintivo. O rock progressivo, na sua essência, abraça a fusão de diferentes estilos musicais.

Os Santana eram conhecidos por suas longas sessões de improvisação durante apresentações ao vivo. Eles incorporavam elementos de jazz e fusion, estendendo as músicas além das convenções tradicionais do rock. Essa propensão para a experimentação ressoava com os ideais progressivos de transcender as estruturas musicais convencionais.

Santana participou em festivais de renome na década de 1970, como o Festival de Reading em 1973, onde compartilhou o palco com várias bandas de rock progressivo. Sua inclusão nesses eventos demonstra uma aceitação e reconhecimento dentro do contexto progressivo.Carlos Santana colaborou com músicos conhecidos por suas contribuições ao rock progressivo. Um exemplo notável é sua colaboração com John McLaughlin, um guitarrista influente no cenário do jazz fusion que explorou territórios musicais mais complexos.

Carlos Santana colaborou com músicos conhecidos por suas contribuições ao rock progressivo. Um exemplo notável é sua colaboração com John McLaughlin, um guitarrista influente no cenário do jazz fusion que explorou territórios musicais mais complexos.

"Santana III" é um álbum significativo na discografia da banda Santana e, mesmo que não seja estritamente um álbum de rock progressivo, possui elementos que o conectam ao contexto progressivo da época. Lançado em setembro de 1971, o álbum é uma obra-prima que exemplifica a habilidade da banda em explorar uma ampla gama de influências musicais.

"Santana III" continua a tradição da banda de fundir diversos estilos musicais. Além dos elementos latinos característicos, o álbum incorpora elementos de jazz, blues e rock, demonstrando uma abordagem eclética que ecoa o espírito progressivo de experimentação musical.

A habilidade dos Santana para a improvisação é evidente em "Santana III". As faixas muitas vezes apresentam extensas seções instrumentais, onde os músicos exploram diferentes texturas e padrões, procurando complexidade musical.

"Santana III" destaca a virtuosidade dos músicos da banda. A fusão de instrumentos como guitarra, teclados, percussão e órgão Hammond demonstra uma procura por novos sons e texturas, um elemento crucial no etos progressivo.

"Batuka" e "Jungle Strut" destacam-se por suas seções instrumentais expansivas, explorando ritmos e texturas diversas, refletindo a inclinação progressiva da banda para a experimentação.

"Santana III" é um álbum que transcende categorizações estritas, mas suas características progressivas, como a fusão de estilos, a experimentação instrumental e as estruturas expansivas, o conectam de maneira significativa ao contexto do rock progressivo. É uma obra que continua a ser apreciada por sua originalidade e contribuições à música da época.

Conquanto a música dos Santana não se enquadra estritamente nos cânones do rock progressivo, a banda compartilhou várias características com o género. Sua disposição para explorar novas sonoridades, fundir estilos e abraçar a improvisação fez deles uma presença intrigante no cenário musical da década de 1970, atraindo ouvintes que apreciavam a experimentação e a inovação na música.

Songs / Tracks Listing

(Original release)

Side 1

1. Batuka (3:35)

2. No One to Depend On (5:31)

3. Taboo (5:33)

4. Toussaint L'Overture (5:54)

Side 2

5. Everybody's Everything (3:27)

6. Guajira (5:42)

7. Jungle Strut (5:20)

8. Everything's Coming Our Way (3:15)

9. Para Los Rumberos (2:46)

Total Time 41:03

Gregg Rolie

lead vocals, keyboards, piano, producer

Carlos Santana

guitar, vocals, lead vocals on "Everything's Coming Our Way," producer

Neal Schon

guitar, producer

David Brown

bass, producer, engineer

Michael Shrieve

drums, percussion, producer

José "Chepito" Areas

percussion, conga, timbales, drums, producer

Mike Carabello

percussion, conga, tambourine, vocals, producer

Additional personnel

Rico Reyes – percussion, vocals, lead vocals on "Guajira"

Thomas "Coke" Escovedo – percussion, vocals

Luis Gasca – trumpet on "Para los Rumberos"

Mario Ochoa – piano solo on "Guajira"

Tower of Power – horn section on "Everybody's Everything"

Linda Tillery – background vocals

Greg Errico – tambourine

John Fiore – engineer



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